Há mais de um método de realizar a tonometria. Não há necessidade de preparativos para o exame, mas em alguns casos um colírio anestésico é utilizado. Se o paciente usar lentes de contato elas devem ser retiradas antes do exame. A pressão intraocular pode ser medida pela tonometria de aplanação de Goldmann que é o método mais preciso para esta medida em olhos com espessura corneana central em torno de 520m. Para realizar a tonometria de aplanação utilizando o tonômetro de Goldmann devem-se instilar colírios: anestésico e de fluoresceína nos olhos do paciente. A pressão intraocular em milímetros de mercúrio (mmHg)corresponde à força aplicada para aplanar a superfície desejada da córnea e multiplicada por 10.

Existem também os tonômetros de não contato que deformam o ápice da córnea por meio de jato de ar. A força do jato de ar, gerada por um pistão nos dá a pressão intraocular em milímetros de mercúrio (mmHg) mostrada em leitura digital. Estes tonômetros (de não contato) tem sua maior utilidade nos exames de triagem e não é recomendado para o diagnóstico ou acompanhamento de pacientes com suspeita de glaucoma ou glaucoma estabelecido. A medição no tonômetro de não contato é acurada se a pressão intraocular estiver próxima do normal. Sua precisão diminui em pressões mais elevadas e em olhos com córneas anormais ou de má fixação. O exame é simples, rápido e indolor, não dura mais do que cinco minutos. O desconforto causado por ele é mínimo, mas é necessária colaboração do paciente em manter fixo o olhar, pelo que pode ser mais difícil de ser executado em crianças pequenas. Não há nenhuma restrição pós-exame e o paciente pode voltar de imediato às suas atividades normais. A pressão normal varia entre 10 e 20 mmHg. Se o exame indicar pressão muito alta, isso requererá providências médicas urgentes porque as células nervosas receptoras da retina podem ser danificadas por compressão e deixarem de funcionar, levando à cegueira.